COMO AJUDAR?
Você tem algum amigo, familiar ou um colega de turma que já passou por crises de ansiedade ou ataques de pânicos?
É algo muito apavorante para quem sofre e para quem está perto e não sabe como agir ou acolher.
Lembrando que o acolhimento e apoio não é algo que pode ser feito apenas por profissionais, qualquer um de nós pode ajudar! Mas se você não se sente preparado ou não tem condições de fornecer acolhimento e ajuda, converse com alguém de sua confiança, de preferência um adulto, seja seus pais ou responsáveis ou um parente que você tenha intimidade ou até um professor ou técnico da instituição, eles poderão buscar as melhores opções de cuidado para você ou algum amigo/familiar.
Separamos algumas dicas de como ajudar alguém numa situação
de abalo psicológico, dá uma olhada abaixo:
Alguns estudantes nos deram sugestões de como ajudar
que esteja passando por um momento de crise:








Alguns estudantes nos deram sugestões de como ajudar que esteja passando por um momento de crise:








Utilizamos o Guia Orientador do Docente para Acolhimento Emocional em Tempos de Pandemia (INSTITUTO FEDERAL DO PARÁ. 2021), a Cartilha de Orientações de Atenção à Saúde Mental (ADVOCACIA GERAL DA UNIÃO, 2020) e Primeiros Cuidados Psicológicos (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE, 2015) para agregar mais algumas dicas:

- Tente encontrar um lugar silencioso para conversar e limite as distrações externas;
- Ajude a pessoa a se sentirem calmas e seguras;
- Não force ajuda a quem não queira, mas esteja disponível para aquele que quer apoio;
- Trate a pessoa com respeito;
- Mostre que você está ouvindo e prestando atenção (por exemplo, balance sua cabeça ou diga “hummmm…”);
- Seja paciente e calmo;
- Forneça informações, se você as tiver. Seja honesto sobre o que você sabe e não sabe;
- Esteja atento sobre suas preferências e preconceitos e coloque-os de lado.

- Julgar a pessoa por suas ações ou sentimentos;
- Tocar a pessoa se você não tiver certeza de que é apropriado fazê-lo ou que foi autorizado;
- Inventar coisas que você não conhece;
- Falar sobre seus próprios problemas;
- Fazer falsas promessas ou dar falsas garantias;
- Pensar ou agir como se você devesse resolver todos os problemas da pessoa no lugar dela;
- Interromper frequentemente ou apressar sua fala;
- Ficar chocado ou muito emocionado;
- Abordar questões religiosas tentando impor suas crenças.


- Não fale sobre as pessoas utilizando termos negativos (por exemplo, não os chame de “doido” ou “malucos”);
- Usar frases como:
– “não chore”;
– “Isso não faz sentido nenhum”;
– “Seja forte”;
– “Levante a cabeça”
– “Eu entendo perfeitamente o que você está sentindo”
– “Será que podemos conversar mais rápido” - Tecer comentários invasivos;
- Realizar perguntas indiscretas;

Caso você ou seu amigo esteja com pensamentos suicidas ou se cortando/machucando
intencionalmente não guarde segredo, busque ajuda profissional!
Referências:
ADVOCACIA GERAL DA UNIÃO. Cartilha de Orientações de Atenção à Saúde Mental. Brasília: 2020. Disponível em: https://www.gov.br/agu/pt-br/comunicacao/noticias/cartilha_setembroamarelo_2020-2.pdf. Acesso em: 30 jul. 2021.
INSTITUTO FEDERAL DO PARÁ. Guia orientador do docente para acolhimento emocional em tempos de pandemia. Belém: 2021. Disponível em: https://ifpa.edu.br/reitoria/2-uncategorised/1319-guia-orientador-do-docente-para-acolhimento-emocional-em-tempos-de-pandemia. Acesso em: 30 jul. 2021.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Primeiros Cuidados Psicológicos: guia para trabalhadores de campo. OMS: Genebra, 2015. Disponível em: https://www.paho.org/bra/dmdocuments/GUIA_PCP_portugues_WEB.pdf. Acesso em: 30 jul. 2021.
SCAVACINI, K. et al. Mapa da Saúde Mental. 1.ed. São Paulo: Instituto Vita Alere de Prevenção e Posvenção do Suicídio, 2020. Disponível em: https://mapasaudemental.com.br/cartilhas/. Acesso em: 30 jul.2021.
*Texto produzido por Weysla Paula de Souza Lopes Dutra e Cledir de Araújo Amaral.