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Preciso de Ajuda
Preciso de ajuda

COMO AJUDAR?

Você tem algum amigo, familiar ou um colega de turma que já passou por crises de ansiedade ou ataques de pânicos?

É algo muito apavorante para quem sofre e para quem está perto e não sabe como agir ou acolher.

Lembrando que o acolhimento e apoio não é algo que pode ser feito apenas por profissionais, qualquer um de nós pode ajudar! Mas se você não se sente preparado ou não tem condições de fornecer acolhimento e ajuda, converse com alguém de sua confiança, de preferência um adulto, seja seus pais ou responsáveis ou um parente que você tenha intimidade ou até um professor ou técnico da instituição, eles poderão buscar as melhores opções de cuidado para você ou algum amigo/familiar.

Separamos algumas dicas de como ajudar alguém numa situação
de abalo psicológico, dá uma olhada abaixo:

Alguns estudantes nos deram sugestões de como ajudar
que esteja passando por um momento de crise:

Não fique enchendo a pessoa de perguntas, escute-a sem pressioná-la:
“... aquela pressão né, fazendo um monte de pergunta, encima de você e você só querendo sair daquele, daquela situação e as pessoas desesperadas, aí você olha, meu Deus!”
Quando uma pessoa passa por uma situação de crise, ter uma pessoa ao lado mais desesperada não ajuda! Tente confortar a pessoa.
“... às vezes piora um pouco se eu ver uma pessoa ao meu lado toda desesperada, se eu ver a pessoa desesperada, eu vou ficar desesperada logo de cara, logo de tabela, se a pessoa não tem como, condições de, sei lá, se acalmar, fica no canto, sei lá, trás só uma água que já ajuda, porque duas pessoas desesperada só deixa a pessoa muito mais desesperada junto...”
Se você não está ajudando ou não tem como ajudar, não fique ali apenas por curiosidade:
“... tem pessoas que realmente estão preocupadas, mas te outras que não estão preocupadas, mas assim, querendo saber o que tá havendo, tipo fofoca, curioso, isso piora muito, porque, às vezes, dá pra perceber...”
Não fique enchendo a pessoa de perguntas, escute-a sem pressioná-la:
“... ela chegou assim falou: ‘Nossa tu tá bem?’ e as amigas dela tava tudo atrás, eu falei: ‘Tô!’, ela: ‘Tem certeza?’ eu falei: ‘Sim!’ e aí ela começou a me fazer várias perguntas, eu falei ‘Mano, tu não quer saber como eu tô, quer saber o que tá acontecendo. Então sai daqui!’ aí ela pegou e saiu, mas realmente tem gente que só quer saber o que tá acontecendo elas não tão dispostos a te ajudar...”
Fique próximo, deixe a pessoa à vontade, ofereça apoio e não seja invasivo (a):
“... aí vem todo mundo para cima perguntar se eu tô bem, se não tô, todo mundo fica querendo perguntar, as pessoas mais próximas de mim sabe, que eu não quero falar sobre isso, elas ficam esperando eu ir lá falar com elas né, se eu precisar...”
Não fique enchendo a pessoa de perguntas, escute-a sem pressioná-la:
“... eu não gosto de conversa, eu prefiro passar as minhas crises sozinha, sem ninguém, tipo, alguém vem me perguntar se tá acontecendo alguma coisa, eu vou dizer que tá tudo bem, eu não gosto de ficar conversando...”
Ouça a pessoa sem críticas e julgamentos:
“... eu acho que se todo mundo ouvisse mais o que a outra pessoa tem para me dizer, [...] tirando aquele olhar de julgamento, de penitência, [...] eu acho bastante importante você ouvir o que a pessoa tem a dizer e tentar de alguma forma ajudar ela nesse quesito, no que ela tem te pedido ajuda...”
Esteja perto, às vezes, só sua presença já basta!
“... [a pessoa] tava chorando, aí só em eu ter ficado com ela, tipo, ter meu tempo para ficar com essa pessoa, eu vi que, tipo, valeu muito, valeu muito, eu ter ouvido ela, foi muito importante assim para ela, eu achei ela até meio, ah, a minha presença não vai importar mais importou sim...”
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Alguns estudantes nos deram sugestões de como ajudar que esteja passando por um momento de crise:

Não fique enchendo a pessoa de perguntas, escute-a sem pressioná-la:
“... aquela pressão né, fazendo um monte de pergunta, encima de você e você só querendo sair daquele, daquela situação e as pessoas desesperadas, aí você olha, meu Deus!” P4
Quando uma pessoa passa por uma situação de crise, ter uma pessoa ao lado mais desesperada não ajuda! Tente confortar a pessoa.
“... às vezes piora um pouco se eu ver uma pessoa ao meu lado toda desesperada, se eu ver a pessoa desesperada, eu vou ficar desesperada logo de cara, logo de tabela, se a pessoa não tem como, condições de, sei lá, se acalmar, fica no canto, sei lá, trás só uma água que já ajuda, porque duas pessoas desesperada só deixa a pessoa muito mais desesperada junto...” P1*
Se você não está ajudando ou não tem como ajudar, não fique ali apenas por curiosidade:
“... tem pessoas que realmente estão preocupadas, mas te outras que não estão preocupadas, mas assim, querendo saber o que tá havendo, tipo fofoca, curioso, isso piora muito, porque, às vezes, dá pra perceber...” P1
Não fique enchendo a pessoa de perguntas, escute-a sem pressioná-la:
“... ela chegou assim falou: ‘Nossa tu tá bem?’ e as amigas dela tava tudo atrás, eu falei: ‘Tô!’, ela: ‘Tem certeza?’ eu falei: ‘Sim!’ e aí ela começou a me fazer várias perguntas, eu falei ‘Mano, tu não quer saber como eu tô, quer saber o que tá acontecendo. Então sai daqui!’ aí ela pegou e saiu, mas realmente tem gente que só quer saber o que tá acontecendo elas não tão dispostos a te ajudar...” P5
Fique próximo, deixe a pessoa à vontade, ofereça apoio e não seja invasivo (a):
“... aí vem todo mundo para cima perguntar se eu tô bem, se não tô, todo mundo fica querendo perguntar, as pessoas mais próximas de mim sabe, que eu não quero falar sobre isso, elas ficam esperando eu ir lá falar com elas né, se eu precisar...” P2
Não fique enchendo a pessoa de perguntas, escute-a sem pressioná-la:
“... eu não gosto de conversa, eu prefiro passar as minhas crises sozinha, sem ninguém, tipo, alguém vem me perguntar se tá acontecendo alguma coisa, eu vou dizer que tá tudo bem, eu não gosto de ficar conversando...” P10
Ouça a pessoa sem críticas e julgamentos:
“... eu acho que se todo mundo ouvisse mais o que a outra pessoa tem para me dizer, [...] tirando aquele olhar de julgamento, de penitência, [...] eu acho bastante importante você ouvir o que a pessoa tem a dizer e tentar de alguma forma ajudar ela nesse quesito, no que ela tem te pedido ajuda...” P15
Esteja perto, às vezes, só sua presença já basta!
“... [a pessoa] tava chorando, aí só em eu ter ficado com ela, tipo, ter meu tempo para ficar com essa pessoa, eu vi que, tipo, valeu muito, valeu muito, eu ter ouvido ela, foi muito importante assim para ela, eu achei ela até meio, ah, a minha presença não vai importar mais importou sim...” P16

Utilizamos o Guia Orientador do Docente para Acolhimento Emocional em Tempos de Pandemia (INSTITUTO FEDERAL DO PARÁ. 2021), a Cartilha de Orientações de Atenção à Saúde Mental (ADVOCACIA GERAL DA UNIÃO, 2020) e Primeiros Cuidados Psicológicos (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE, 2015) para agregar mais algumas dicas:

O que fazer:
  • Tente encontrar um lugar silencioso para conversar e limite as distrações externas;
  • Ajude a pessoa a se sentirem calmas e seguras;
  • Não force ajuda a quem não queira, mas esteja disponível para aquele que quer apoio;
  • Trate a pessoa com respeito;
  • Mostre que você está ouvindo e prestando atenção (por exemplo, balance sua cabeça ou diga “hummmm…”);
  • Seja paciente e calmo;
  • Forneça informações, se você as tiver. Seja honesto sobre o que você sabe e não sabe;
  • Esteja atento sobre suas preferências e preconceitos e coloque-os de lado.
O que não fazer:
  • Julgar a pessoa por suas ações ou sentimentos;
  • Tocar a pessoa se você não tiver certeza de que é apropriado fazê-lo ou que foi autorizado;
  • Inventar coisas que você não conhece;
  • Falar sobre seus próprios problemas;
  • Fazer falsas promessas ou dar falsas garantias;
  • Pensar ou agir como se você devesse resolver todos os problemas da pessoa no lugar dela;
  • Interromper frequentemente ou apressar sua fala;
  • Ficar chocado ou muito emocionado;
  • Abordar questões religiosas tentando impor suas crenças.
O que não falar:
  • Não fale sobre as pessoas utilizando termos negativos (por exemplo, não os chame de “doido” ou “malucos”);
  • Usar frases como:
       – “não chore”;
       – “Isso não faz sentido nenhum”;
       – “Seja forte”;
       – “Levante a cabeça”
       – “Eu entendo perfeitamente o que você está sentindo”
       – “Será que podemos conversar mais rápido”
  • Tecer comentários invasivos;
  • Realizar perguntas indiscretas;

Caso você ou seu amigo esteja com pensamentos suicidas ou se cortando/machucando
intencionalmente não guarde segredo, busque ajuda profissional!

PRECISO DE AJUDA

Referências:

ADVOCACIA GERAL DA UNIÃO. Cartilha de Orientações de Atenção à Saúde Mental. Brasília: 2020. Disponível em: https://www.gov.br/agu/pt-br/comunicacao/noticias/cartilha_setembroamarelo_2020-2.pdf. Acesso em: 30 jul. 2021.

INSTITUTO FEDERAL DO PARÁ. Guia orientador do docente para acolhimento emocional em tempos de pandemia. Belém: 2021. Disponível em: https://ifpa.edu.br/reitoria/2-uncategorised/1319-guia-orientador-do-docente-para-acolhimento-emocional-em-tempos-de-pandemia. Acesso em: 30 jul. 2021.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Primeiros Cuidados Psicológicos: guia para trabalhadores de campo. OMS: Genebra, 2015. Disponível em: https://www.paho.org/bra/dmdocuments/GUIA_PCP_portugues_WEB.pdf. Acesso em: 30 jul. 2021.

SCAVACINI, K. et al. Mapa da Saúde Mental. 1.ed. São Paulo: Instituto Vita Alere de Prevenção e Posvenção do Suicídio, 2020. Disponível em: https://mapasaudemental.com.br/cartilhas/. Acesso em: 30 jul.2021.

*Texto produzido por Weysla Paula de Souza Lopes Dutra e Cledir de Araújo Amaral.

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